Tomo
a liberdade de comparilhar alguns trechos de um artigo que li e aborda o tema.
“O jovem desprovido de
maturidade emocional, vivendo a complexidade da vida humana, o medo de
enfrentar dificuldades, as frustrações e o modismo é um forte candidato para as
drogas. O jovem usa droga para:
·
Reduzir tensão emocional - ansiedade;
·
Remover o aborrecimento; · Alterar o humor;
· Facilitar encontrar amigos;
· Resolver problemas;
· Seguir os colegas;
· Ficar na moda;
· Expandir a consciência - transcender;
· Buscar o auto-conhecimento;
· Atingir o prazer imediato;
O jovem usuário de
drogas tem dificuldade de formar um "eu" adulto e fica sempre com uma
sensação de incompletude, a droga age como um cimento nas fendas da parede que
completa seu "eu", é a conhecida fase do "estágio do espelho
quebrado" em que Olieveinstein (1991, apud Bergeret & Leblansc)
diferencia o usuário do toxicômano. As carências constituídas na primeira
infância acarretam esta "falta" ou "incompletude" e a droga
vem para completar.
O início do uso de
drogas é uma lua de mel. Os pais ficam longos anos desconhecendo que o filho as
utiliza. Depois da lua de mel vem o desconforto de estar sem o produto, aumenta
a "tolerância" (necessidade de mais doses para o mesmo efeito) e a
"dependência" (dificuldade de controlar o consumo). Geralmente,
encontramos jovens que usam drogas legais e ilegais nos shows e festinhas, mas
não se consideram dependentes delas. "Brincam com fogo" e desprezam
toda informação científica que alerta sobre os perigos da "tolerância"
e da "dependência". (...) O que leva o jovem a fazer uso de droga é a
busca do prazer, da alegria e da emoção. No entanto, este prazer é solitário,
restrito ao próprio corpo, cujo preço é a autodestruição. Tudo isto faz
esquecer a vida real e se afundar num mar de sonhos e fantasias. Esta é uma
opção individual, se bem que, muito condicionada ao papel do grupo.
Além do prazer, a droga
pode funcionar como uma forma de o adolescente afirmar-se como igual dentro de
seu grupo. Existem regras no grupo que são aceitas e valorizadas por seus
membros, tais como: o uso de certas roupas, o corte de cabelo, a parada em
certos locais e a utilização de drogas.
É no grupo que o jovem
busca a sua identidade, faz a transição necessária para alcançar a sua
individualização adulta. Porém, o jovem tem o livre-arbítrio na escolha de seu
grupo de companheiros. O tipo de grupo com o qual ele se identifica tem tudo a
ver com sua personalidade.
Ao
encerrar a primeira parte do artifgo deixo uma proposta: Reserve alguns minutos antes de ir dormir, faça uma prece... Pense no
drama dos jovens e famílias que vivem esse problema... Busque uma resposta para
essa pergunta: Será que a solução não está em promover o resgate do amor ao
próximo, não como desejamos que ele seja, mas, como ele é?
(Reprodução parcial do artigo “A droga e o jovem”, escrito por “Rosa Maria Silvestre Santos”)
São João Batista, Rogai Por Nós!